Friday, February 29, 2008

Máquina do tempo

Um homem quando vai ao Brasil, por regra, parece que regressa mais novo. Mas este conseguiu envelhecer dois anos em poucas semanas.

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Já foi em Outubro que fui de férias...

De facto, já lá vão 4 meses completos, um terço do ano. Parei hoje a pensar nisso.
Porque apercebo-me que ando a ficar cansado, quando preciso de formatar o disco todos os dias. E mais cansado fico. Pescadinha de rabo na boca.

Há que começar a pesquisar viagens. Só falta um pormenor: possibilidade de agenda.

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Ano bissexto

Hoje é dia de acerto.

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Wednesday, February 27, 2008

Olha eles outra vez!

Eles é MySpaceTv, eles é YouTube, qualquer dia MTV. Isto porque descubro, via o sítio da Gulex, uns vídeos da prestação no Rock A Lot 2006 que lhes valeu um honroso 2º lugar.

Este é o famoso concerto da final que não consegui assistir, como já aqui relatei, devido ao trânsito e dificuldade para estacionar nessa noite na Póvoa.

Escolho o tema «Clichet» para aqui postar (saudade), mas há no YouTube mais três para ver. Grande malha. E alta pós-produção vídeo, sim senhor. Pena o gajo que calcava o cabo, e provavelmente daí o som aos soluços de quando em vez.



Ó sócio, esse macacão põe-me os joelhos a tremer!

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Tuesday, February 26, 2008

E, a pedido de várias famílias, cá vai um novo post para lavar a alma. O título: Dourar a pílula

Para mim, existe uma coisa que são os amigos profissionais. Os amigos profissionais não são, verdadeiramente amigos, mas são mais do que colegas. São pessoas com quem existe cooperação, à-vontade, entreajuda, honestidade, solidariedade, mas apenas a um nível profissional. São pessoas que não conhecem, nem pretendo que conheçam, a minha vida pessoal: os meus hábitos, os meus gostos, as minhas relações. Obviamente, também não lêem este blog. Quando acontece um amigo profissional começar a ler este blog, porque com ele partilhei o endereço, é porque lhe mudei o rótulo e agora já não é apenas um amigo profissional.

Adiante. Tenho alguns amigos profissionais. E, hoje, um desiludiu-me. Ele era, até ontem, um Director Regional de Desenvolvimento de um conhecido grupo de consultoria. Que é, também, meu cliente. Convidou-me para um café para me comunicar que iria abandonar o projecto por desentendimento com a Administração. «Eu fiz isto...», «Eu disse-lhes aquilo...», «Bem me imploraram para não sair, mas coloquei logo o lugar à disposição porque não admito que me questionem resultados, comigo ninguém faz farinha...», etc.
Hoje, em conversa com outro Director dessa empresa, alguém sem grande competência política que obviamente nunca leu Hemingway («O Homem precisa de 3 anos para aprender a falar e de 10 vezes mais para aprender a calar-se»), diz-me que gostaria de continuar a colaborar comigo, independentemente da saída do outro Director que era o meu link interno. Sim senhor, é o que a malta quer. E depois, sem que lhe perguntasse nada, continua: «É uma vergonha o que esta Administração fez com o A., ele que ajudou este grupo a nascer. É uma questão de forma, onde não lhe deram oportunidade. Nem teve tempo de ver o que lhe bateu. Estou solidário com o A. porque nas costas dos outros vemos as nossas, e quem cá fica não deixa de pensar que um dia será a nossa vez.»

Para a mesma fábula existem duas versões. Caricato mas não original. E a pergunta que hoje se coloca é: porque temos dificuldade em assumir publicamente que fomos despedidos? Porque questiona a nossa competência, dirão alguns. É preferível dourar a pílula até porque uma mentira repetida muitas vezes torna-se verdade. E precisamos dessa verdade para viver com a frustração.
O tanas! Só se a auto-estima for muito baixinha. Aliás, um despedimento é um grande passo no processo de aprendizagem. Eu próprio tenho orgulho em dizer: já fui, em tempos, despedido. E espero voltar a sê-lo. Corria o ano de 2004, a administradora de um grupo têxtil, tomou posse e logo rapidinho concluíu que eu era um nabo e um perigo para a estabilidade do seu capital humano, logo toca a correr com ele. E eu lá fui. E não foi por isso que me convenci que era incompetente.

As opiniões são como as vaginas. Cada qual tem a sua e quiser dá-la... dá-la!

E é a nossa auto-confiança que nos faz continuar. Existem umas quantas teorias da motivação... Maslow, Herzberg, Vroom e outros, dissecam os factores externos que nos motivam. Para mim? tudo TRETA! A motivação que cada um de nós se tem de agarrar é intrínseca e sai cá de dentro. Porque no fim do dia de trabalho não vejo ninguém com bandeirinhas a gritar em côro o meu nome. O no dia seguinte a luta continua, inspirando fundo e com um sorriso nas beiças.

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Tuesday, February 19, 2008

Rai's me foda se eu não andava a pensar escrever um post a perguntar por estes gajos...

... quando no sítio do Zigle descubro um video de Tertúlia que me levou também a este. E neste, o meu sócio dá pistas sobre o seu desaparecimento!
Meus caros, apesar de momentaneamente desaparecido dos vossos shows por razões diversas que assim, infelizmente, obrigam... big brother is watching you!

Vespa no Tertúlia Castelense - Tema: Plástica


E, fiéis leitores, se gostaram há mais um tema ali na barra lateral.

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Monday, February 18, 2008

Hmmm, outra vez?

No espaço de um mês, primeiro isto, agora isto... já me cheira a mensagem do Divino. Qualquer dia, na capital, repete-se Sodoma e Gomorra.

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Friday, February 15, 2008

Como comer à borla no McDonald's



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Thursday, February 14, 2008

Suspeições à parte, um dos melhores textos que já li na blogosfera

«Quantas vezes metemos o rabinho entre as pernas e viramos costas às responsabilidades que são nossas? Vezes demais. Será que isso define a cobardia? Muito provavelmente.
Estes dias têm sido tão ridiculamente melancólicos que apetece voltar a fazer as mesmas perguntas. Sonhar de novo com o que estava já esquecido e pensar minutos infindáveis numa hipótese que, de tão remota, não existe. Voltar atrás é impossível para aqueles que se deram ao luxo de serem ignorados e rejeitados de um dia para o outro. Porque é um luxo experimentar tal choque e tamanha avalanche sem aviso. Sem fuga possível, sem correcção que possa voltar a equilibrar a balança emocional ou a sanidade mental. É um luxo tornarmo-nos completamente desequilibrados num dia em que, ao acordarmos, nos sentíamos perfeitamente orientados e conscientes daqulio que queríamos. E é também luxuoso não encontrar respostas, mesmo depois de passado tanto tempo. Assim como reparar que o mais pequeno contacto com o passado nos traz de novo à estaca zero. Porque não se fala. Não se assume responsabilidades e não se quer saber da merda que se fez. Viver assim é fácil. Mas cobarde demais para ser verdade, confesso.
O tempo é lento como ninguém imagina.
Por outro lado. Ou do mesmo... É um luxo magoar despropositadamente sem pensar no que se faz. Sem perder sequer dois segundos para se tentar entrar na pele do outro e olhar. Ver o que está à volta, nesse cenário macabro e escuro, muito negro. É um luxo ignorar e ser feliz, pela simples razão de que o egoísmo é muito mais acessível e fácil que o extenuante altruísmo. Porque fugir radicalmente em favor do nosso umbigo é abissalmente diferente de lutar por algo difícil. É um luxo deitar tudo a perder e, com isso, ganhar tanto...
A vida é, afinal, luxuosa. Atrevermo-nos a vivê-la é já algo de muito valioso, concordo. Mas alguns de nós não sabem gerir as coisas de modo a evitar luxos desmesurados. E destroem a vida de outros alguns. A porcaria que para aqui está, feita por alguém que não quis sequer pensar em ter de vê-la, é tanta coisa estragada e partida ao mesmo tempo... A fuga imediata e incrível levou felicidade e uma tremenda rapidez na recuperação. De um dia para o outro, desapareceu aquele estado lastimável desenhado por lágrimas pouco salgadas. E hoje falta perguntar tantas coisas. Dizer muitas mais ainda. Mas falta também quem tenha a coragem de se assumir melhor do que se tem mostrado. E isso não vai acontecer. No fundo, é esse o maior de todos os choques. E é isso que parece ainda inacreditável. Como alguém nos é tão desconhecido mesmo quando pensamos conhecê-lo totalmente. Tal leviandade não parece sequer capaz de servir como característica ao mais simples ser humano.
Apetece só conseguir fugir da porcaria toda que para aqui está com a mesma velocidade de quem a provocou. E ser hoje igualmente feliz. Mas, merda, não dá. Apesar de todos acharem que é simples como ir ali e esbofetear a pessoa que mais confia em nós. Apetece meter uma gafe de todo o tamanho e dizer que "largar é muito mais fácil que deslargar". Para significar algo como "o chuto custa bem menos ao pé do que aos tomates".
A conclusão a que se chega hoje: é mais feliz quem ignora.»

in Expresso da Polónia

Escrito com a alma. E mais: escrito por um emigrante. Não é só ouvir Tony Carreira.

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Vocês decidam-se que eu tenho de organizar a minha vida

Bento XVI contradiz João Paulo II afirmando que o Inferno, afinal, existe.

E para o provar a todos os católicos, está já marcada uma visita papal a Portugal.

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Tuesday, February 12, 2008

As prendas, o seu significado e a proximidade

Uma colega de profissão cedeu-me material valioso para a preparação de uma formação cujo tema não me era muito corrente e que me foi muito útil.
Em sequência disso, sinto necessidade de "pagar" o favor. Obviamente que fazê-lo, em dinheiro, é coisa que "não cai bem", pelo que pondero a oferta, por exemplo, de uma jóia qualquer.

E dou comigo a pensar em algo que nunca me tinha ocorrido. O tipo de jóia que oferecemos é afinal, parece-me, condicionado pelo grau de intimidade que temos com a pessoa. Acredito mesmo que o tipo de jóia tem uma conotação sexual subentendida. Senão vejamos: oferecer uma pulseira é diferente do que oferecer um colar ou um par de brincos, não vos parece? Talvez pelo facto da pulseira se usar no pulso, perto da mão, um membro social. Já o colar e os brincos ornamentam os lóbulos das orelhas e o pescoço, locais altamente sensuais e sensíveis.

Pensem nisto com profundidade. E, com uma proporção inflacionada para evidenciar a filosofia, a mesma lógica se aplica à oferta de um piercing para o clitóris.

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Apercebo-me que ando a fazer muitos quilómetros de estrada...

... quando no, dia-a-dia, já começo a reconhecer na A1 alguns camiões e automóveis.

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Sunday, February 10, 2008

Conclusão de um fim de semana no campo

De facto, na cidade não se vêem as estrelas.

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Thursday, February 07, 2008

Sugestões para as multinacionais combaterem os "desvios" internos

Li um artigo sobre o tema. E convivo, por razões profissionais, de perto com o assunto. É uma coisa muito portuguesa, muito nossa: roubar a quem tem muito não é errado. Seja uma maçã no meio de uma caixa no merceeiro (fiz muito disto em puto, depois deixei de comer maçãs), seja umas peças de roupa na loja em que trabalhamos e que recebe carregamentos de milhares de peças por semana, seja nos impostos a pagar ao Estado.

No que diz respeito ao segundo exemplo, e nomeadamente nas multinacionais com uma rede de lojas, seja qual for o produto que vende, deixo duas recomendações:

1. Seja qual for o colaborador ou o valor do roubo, ter como política fazer a respectiva queixa-crime, sem excepções. E fazer questão de ventilar isso internamente. Não porque aumenta a vergonha do larápio, mas porque os colaboradores sabem que, se forem apanhados, implicará sempre um procedimento criminal, e respectivas consequências, e não apenas um despedimento. Acreditem, é dissuador.

2. Uma espécie de cliente-mistério interno. Só contratando alguém com a missão de se infiltrar no meio e criar amizades, conseguirá desmantelar os elaborados esquemas. Acreditem também que conseguem ser mesmo elaborados.

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Recomendação cinematográfica

Mais um bom filme brasileiro que acabei de assistir: Tropa de Elite. Sobre uma força policial de elite no Rio de Janeiro e a sua acção nos morros e favelas cariocas. Agradeço a este a recomendação, e a este a cópia sacada da Net!!

Os moralistas que guardem os argumentos relativos a pirataria. O filme não foi permitido nos cinemas nacionais e na Blockbuster informam que provavelmente também não o terão disponível para aluguer. Não sobram muitas opções.

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Wednesday, February 06, 2008

Como se já não bastasse...

... eu ajudar a enterrar o Ensino, a partir do momento que começo a dar aulas, agora dizem-me que vou ser "orientador" de estágios.

Meus caros, escolher-me para orientador, supervisor ou mentor é, claramente, uma má aposta. O exemplo é fraco e o vosso futuro corre um sério risco de ficar hipotecado.

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Monday, February 04, 2008

Uma questão lógica

Como é possível existirem tantos jornais num país com tantos analfabetos?

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