As prendas, o seu significado e a proximidade
Uma colega de profissão cedeu-me material valioso para a preparação de uma formação cujo tema não me era muito corrente e que me foi muito útil.
Em sequência disso, sinto necessidade de "pagar" o favor. Obviamente que fazê-lo, em dinheiro, é coisa que "não cai bem", pelo que pondero a oferta, por exemplo, de uma jóia qualquer.
E dou comigo a pensar em algo que nunca me tinha ocorrido. O tipo de jóia que oferecemos é afinal, parece-me, condicionado pelo grau de intimidade que temos com a pessoa. Acredito mesmo que o tipo de jóia tem uma conotação sexual subentendida. Senão vejamos: oferecer uma pulseira é diferente do que oferecer um colar ou um par de brincos, não vos parece? Talvez pelo facto da pulseira se usar no pulso, perto da mão, um membro social. Já o colar e os brincos ornamentam os lóbulos das orelhas e o pescoço, locais altamente sensuais e sensíveis.
Pensem nisto com profundidade. E, com uma proporção inflacionada para evidenciar a filosofia, a mesma lógica se aplica à oferta de um piercing para o clitóris.
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