Sugestões para as multinacionais combaterem os "desvios" internos
Li um artigo sobre o tema. E convivo, por razões profissionais, de perto com o assunto. É uma coisa muito portuguesa, muito nossa: roubar a quem tem muito não é errado. Seja uma maçã no meio de uma caixa no merceeiro (fiz muito disto em puto, depois deixei de comer maçãs), seja umas peças de roupa na loja em que trabalhamos e que recebe carregamentos de milhares de peças por semana, seja nos impostos a pagar ao Estado.
No que diz respeito ao segundo exemplo, e nomeadamente nas multinacionais com uma rede de lojas, seja qual for o produto que vende, deixo duas recomendações:
1. Seja qual for o colaborador ou o valor do roubo, ter como política fazer a respectiva queixa-crime, sem excepções. E fazer questão de ventilar isso internamente. Não porque aumenta a vergonha do larápio, mas porque os colaboradores sabem que, se forem apanhados, implicará sempre um procedimento criminal, e respectivas consequências, e não apenas um despedimento. Acreditem, é dissuador.
2. Uma espécie de cliente-mistério interno. Só contratando alguém com a missão de se infiltrar no meio e criar amizades, conseguirá desmantelar os elaborados esquemas. Acreditem também que conseguem ser mesmo elaborados.
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