Friday, April 27, 2007

Quem sou eu afinal neste novo mundo da blogosfera.... porque será que pediam apelido???
Terá alguma coisa a haver como Estado Novo da Coisa???

Sermente (exercitando raciocínios)

Aqui estou eu pronto para envenenar, mais uma vez...

Ainda não sei o que diga... este serve só para testar o sistema...

Abraço,

Sermente

Wednesday, April 25, 2007

Com um ano de atraso, é certo, mas por vezes até já me começo a sentir um verdadeiro trintão

De partida para o Caramulo. Serra, passeios pedestres, aldeias históricas, SPA no hotel. E ainda a famosa gastronomia e vinhos do Dão. Bom fim-de-semana.

Labels:

A gestão de pessoas e os conflitos de interesse

Vou falar da gestão de recursos humanos. O tema é chato para o contexto deste espaço, concordo. E ainda que o Estado da Coisa seja orientado para os desejos do cliente, o facto de ser meu dá-me também o direito de utilizá-lo, de quando em vez, para exorcitar fantasmas e descarregar frustrações. E mai'nada.

É a minha actividade profissional há praticamente uma década. Nos últimos dois anos, como consultor independente que presta serviços na área da gestão de pessoas (recrutamento e selecção, gestão de competências e desempenho, formação e avaliação). Os meus clientes são empresas especializadas (dizem eles) de consultoria que por sua vez prestam serviços, através de mim, aos seus clientes, organizações que vêm vantagens no outsourcing da gestão de pessoas.

Em termos técnicos, estão na consultoria as melhores práticas e inovações, advindo a vantagem da aprendizagem acelerada, mas confesso que prefiro o contexto intra. Ou seja, no departamento RH de uma empresa, com um negócio qualquer, com uma cultura organizacional humana que assume como estratégica. Porque aí, posso avaliar, a longo prazo, o impacto das minhas medidas e aferir a sua integração em função do negócio.
Entendo que a gestão de recursos humanos tem uma função e um desafio. A função é desenhar o alvo e a seguir sair da frente. Ou seja, desenhar processos, criar ferramentas e formar chefias para que possam elas próprias utilizar essas ferramentas e gerir os seus recursos humanos. Descentralização de poder ou, melhor ainda, o conceito de emporwement. O desafio é conseguir, de uma forma mais clara, traduzir clara e contabilisticamente a relação investimento-retorno. Porque esta gestão não é filosófica, serve um negócio, motivando pessoas de diversas formas com o objectivo de as rentabilizar e gerar lucros.

Ora na consultoria tudo é diferente. A consultoria não tem um negócio qualquer. A consultoria vende serviços de recursos humanos e tem um interesse comercial directo. Costumo dizer que ninguém entrega um diagnóstico de necessidades de formação a uma consultora que venda formação, pois o resultado do estudo será óbvio. Muitas vezes, as medidas mais adequadas e eficazes ao problema do cliente... estão no cliente, são simples e não são facturáveis. Mas a consultoria por vezes adorna, rabusca, complica, confunde e apresenta depois uma solução inovadora. E cara. Surge, por vezes, um claro conflito de interesses.

E a especialização leva ainda a outra entropia. A presunção. Concluir que o colaborador da empresa A não tem capacidade de liderança, após observá-lo um dia em provas de grupo e contexto de assessment é, no mínimo, abusivo e arrogante. E não me venham falar em comportamentos projectivos e janelas de observação, que já não posso com clichet's baratos.
E, no máximo, é desonesto. Porque ao deixar a pista da lacuna na liderança, a seguir vendo mais uma acção de formação. Especializada. Dizem vocês: «Pelo menos para o homem não é mau de todo porque vai aprender qualquer coisa na Formação».
Também não concordo. Porque a formação comportamental não é uma formação de saber fazer, de competência. É antes uma sensibilização de atitude, que pressupõe sempre uma vontade para a mudança e desenvolvimento. E como conseguir isso de um homem que não reconhece justiça na avaliação que lhe é feita? E como aspirar resultados positivos da formação, com impactos no desempenho futuro do colaborador?

E agora sim, vou dormir mais levezinho, até porque já é horinha.

Labels: , ,

Sunday, April 22, 2007

Um concerto de outro mundo

O local: Homem do Leme, bar nas Caxinas, Vila do Conde. Como dizia o Sermente: um micro-clima. Muito calor humano e alto odor a sudorese. Tipos de fato azul às riscas prateadas, camisas de ganga com tigres estampados nas costas e rabichos de cabelo à Steven Seagal. Gajos a pedir AC/DC. Faroeste. E muita sede que aqueles homens trazem do mar e da boca cheia de sal.

A banda: Vespa. As vespas ficaram tolas com o calor e responderam da única forma possível. Novos temas tão deliciosos como os antigos. E um momento único no final: André no baixo, VSP na bateria, Sermente na guitarra e Mr. Ferrão no microfone. Quase tão bom como Xina (novamente) na guitarra. A desgarrada improvisada com o Mr. Ferrão é descrita pelo Sermente com uma metáfora precisa: Quaresma na direita e Cristiano Ronaldo na esquerda.
Por fim, uma revelação: estúdio na próxima semana e um CD para muito breve. Preparem as canetas que quero o meu assinado.

Labels: , ,

Friday, April 20, 2007

Um Domingo perfeito em família

Depois dizem eles: «Ah e tal não percebo esses malucos americanos que entram pela escola dentro e limpam o sebo às dezenas...».

Labels: ,

Thursday, April 19, 2007

Imigração e as novas tecnologias

Hoje, numa das 8 entrevista de selecção que tive de fazer a recém-licenciados, a quebrar o gelo inicial:

Hollygang: «Então, M., você é brasileira, está cá há muito tempo?»
Candidata: «Sim, já vai para trêis anos...».
H.: «E como veio parar a este lado do oceano?»
C.: «Sabi... é que arranjei namorado porrtuguêis...»
H.: «E como é que isso aconteceu?»
C.: «Ai... a gente se conheceu por Internétxi»

Labels:

Wednesday, April 18, 2007

Paulo Bento: «Espero que agora me deixem ir à final»

Não me parece muito motivador criticar assim os seus jogadores antes de um jogo importante. Parecendo que não, há quem não aprecie.

Labels: , ,

As pequenas coisas fazem toda a diferença

Por exemplo, fotografia de nús. Focada é pornografia, desfocada é arte.

Labels:

Wednesday, April 11, 2007

Isto dava uma publicidade de primeira



Labels: ,

Tuesday, April 10, 2007

Está acesa a luta pelo segundo lugar

Bem, lá conseguiram arrancar o empate no último minuto, com um penalti muito engraçado...

Mantorras entrou e marcou novamente. A continuar assim, na próxima jornada joga mais 10 minutos.

Labels: ,

Monday, April 09, 2007

Brincadeiras de mau (mas divertido) gosto

Uma vez estava a almoçar com o pessoal do trabalho no KFC, quando chegou um amigo que não conhecia a cadeia americana de frango. Caiu no erro de nos perguntar o que aconselhávamos para ele ir pedir ao balcão. Aconselhámos um "Cambridge", o primeiro nome fictício que nos veio à cabeça. «Mas pede sem osso», rematámos. Foi hilariante, à distância, observar o diálogo entre ele e o empregado, até que desistiu de almoçar.

Mas esta foi melhor. A receita é simples: manda-se um empresário de carnes de Fornos de Algodres a um banco em Miami, que não sabe uma palavra de inglês, convencido que vai lá buscar dinheiro que lhe devem. Note-se que o objectivo é fazer desaparecer o credor. Então, quando chega a vez do portuga ser atendido, como não comunica em inglês, ele pega no telemóvel e põe o devedor em linha com o caixa do banco. Depois é só dizer que é um assalto. De génio!

Labels:

Grande momento televisivo

Confesso. Gosto de ver programas culinários, como aquele gajo de S. Tomé, o João da Roça («bonito, bonito») e aquele inglês speedado, o Jamie Oliver.

Mas o programa do Chefe Hélio Loureiro, que eu vejo nas minhas viagens de Alfa (RTP CP), é um must. Existe sempre um convidado que passa o programa em pé a ver e ouvir o Chefe Hélio Loureiro. Não contente com os dotes culinários, o Chefe Hélio Loureiro quer mostrar os dotes oratórios. O resultado é um fracasso tão bem conseguido, que chega a roçar o humor refinado. Se fosse propositado. Não bastava o Chefe Hélio não conseguir dizer nada de jeito, nunca deixa os seus convidados completar uma frase. Ele pergunta e responde, sem cobrar mais por isso, enquanto os convidados respiram fundo ou reviram os olhos.

E, devido à sua polivalência, acontecem autênticas pérolas. Na minha última viagem, a receita era Arroz de Tamboril com Amêijoas e Presunto. Muita pompa no preparo, ruge o presunto, cozinha o tamboril, acerta o tempero, deita o arroz, iguaria pronta, decoração do prato cuidada, no momento do brinde final, repara o Chefe Hélio: «Eh pá... esquecemo-nos (note-se o plural na partilha de responsabilidade) de deitar as amêijoas. Só se as fizermos agora com um bocadinho de azeite e alho.»

Labels:

Saturday, April 07, 2007

Dica Pascoal

Para aqueles que, como eu, se deslocam à aldeola nesta quadra e cuja família, apesar do ateísmo assumido, obriga a beijar a cruz, aquela mesma cruz beijada por centenas de pessoas, homens e mulheres, novas e velhas, limpas e sujas, com e sem bigode, cá fica a dica:

Deixem os preconceitos sexuais de lado e espetem o beijo mesmo na fralda do Jota Cristo. O resto do povo beija a cabeça e os pés.

Labels:

Thursday, April 05, 2007

A SIDES, que controla a Universidade Independente, entrega toda a documentação comprovativa da viabilidade financeira e pedagógica da instituição.

Claro que a UnI possui credibilidade pedagógica. A julgar pela tão badalada licenciatura do nosso Primeiro-Ministro. Até ao Domingo se trabalha e se emitem diplomas.

Labels:

Vítimas de violência doméstica isentas de taxas moderadoras de acesso à saúde

Leitores do Estado da Coisa que enfardam nas mulheres ou maridos: o orçamento familiar deixou de ser problema.

Labels:

Wednesday, April 04, 2007

Parabéns Mr. Ferrão!


Estás também a ficar velho, é um facto. Mas que continues a dar-nos música por muitos anos. Força nessas cordas.

Labels:

Tuesday, April 03, 2007

Finalmente notícias da enviada especial do Estado da Coisa na Madeira

«Welcome to Madeira island

Cheguei á 1h da manha á madeira. Primeira impressão.... Linda... A vista do avião da ilha da Madeira é absolutamente deslumbrante.... A caminho de casa, apercebi-me que a ilha tem uns acessos rodoviários muito bons... Pensei: "nada mau...". Tinha os meus ouvidos a estalar mas pensei que ainda seriam repercussões da viagem de avião Mas com o passar dos dias apercebi-me que eram os túneis e a altitude da ilha que me lixavam os ouvidos... e ainda sinto os ouvidos a darem de si... Principalmente nos túneis de 2 e 3Km.
Bem mas para vos dar uma ideia concreta do que é viver na madeira, vou por partes:

Viver no funchal
Muito melhor que no continente, as pessoas que trabalham cá raramente ganham menos que 500€ aliás dão-se ao luxo de recusar trabalhos porque acham que é pouco. Estamos em Abril e está cá uma tosta. Até já me apeteceu ir para a praia. E é maravilhoso acordar de manha, abrir a janela e tomar o pequeno almoço com uma vista linda para o oceano com diferentes tonalidades de verde e azul. Se quiser ver neve basta-me ir ao pico do arieiro (acho que é este o nome) ou ver vales profundo no meio de montanhas lindíssimas vou ao Curral das freiras. Se te apetecer uma praia de águas quentes, areia fina e tropical tens Porto Santo a 2h numa magnifica viagem de barco. Eu costumo dizer que num só dia podemos sentir as 4 estações do ano.

Os homens
ZéZé Camarinhas versão Madeira acreditem que a palavra tunning ganhou um novo significado para mim. São básicos, limitados, cornos mansos e um ego bastante massajado. Espero que a nova geração mude. Se bem que eu tenho as minhas duvidas. Sinceramente não me surge nada de positivo. Claro que devem haver excepções à regra, mas infelizmente ainda não vi nenhuma.

As mulheres
Há muitas... Muitas mesmo... eu diria uma média de 5 mulheres para 1 homem. São bonitas na sua generalidade, bem arranjadas mas, fúteis, desesperadas por um homem que case com elas e que depois passam a vida a por os cornos porque casaram com o primeiro que lhes apareceu á frente. Ou então solteironas que andam aos trios pela noite á procura de companhia. Há uma competição desenfreada entre o mulherio, principalmente se tiverem sotaque do continente. Um exemplo: Numa festa de um amigo meu do continente que também está cá a trabalhar. Estavam 4 raparigas madeirenses e mais ou menos 6 rapazes do continente. Nenhuma delas me ligou nenhum, nem por ter sido eu a tratar de tudo prá festa. E no fim da noite 2 acabam em grande salgalhada por causa de um deles. Tem uma lata tão grande a ponto de se fazerem ao meu namorado mesmo á minha frente, o que até teve a sua piada. ( ver o meu namorado receoso que eu ficasse chateada e que pensasse que ele estava a ser receptivo as investidas da menina ). Parte de mim até as compreende, dado á grande escassez de sexo masculino.

Bem, tirando o que já disse acima, o sotaque horrível que parece uma mistura de cigano com alentejano, a lentidão generalizada da pessoas (provavelmente devido ao clima quente) e alguma discriminação visto que eles ressentem-se bastante por virmos trabalhar para cá. Já ouvi bocas do género: " não existem jovens na madeira que saibam fazer o seu trabalho?" e só me apetece dizer: " Até existia se não fossem tão burros, pouco esforçados e nada trabalhadores..." Querem todos trabalhar para o governo, para não fazerem nenhum. Outros exemplos: Um café grande com cerca de 8 empregados amontoados atrás do balcão na risota todos divertidos. As mesas cheias de gente... e ninguém... mas mesmo NINGUÉM vem-nos atender...);

Posto de tirar bilhetes para o autocarro. Vou para uma fila de peço um horário, estou a vê-los lá dentro mesmo ao alcance da mão dele. Dizem-me que não é nesta fila que tenho que me dirigir ao outro lado. Respiro fundo e dirijo-me ao outro lado, mas não está lá ninguém. Apenas um senhor do lado de fora a conversar com os motoristas. Digo-lhe que queria um horário e ele disse que o responsável já vinha. Espero uns 15min. E não é que o homem que esteve cá fora na treta com os colegas a quem eu me tinha dirigido, entra lá dentro e me pergunta o que queria. Não sabia se virava costas ou se o insultava ao bom jeito nortenho.

Mas apesar de tudo, estou a gostar da experiência. Não me sinto sozinha porque tenho cá amigos e o meu namorido. Embora sinta falta de companhia feminina (porque aqui as gajas não me ligam puto). De ir a concertos decentes. De estar no meu tasco com ao meus amigos... Da minha família... Dos meus cães.... Enfim o normal...

Este é o meu ponto de vista, não quero que algum madeirense me interprete mal... Desculpem lá mas é assim que vos vejo e não sou a única. Se algum dia vir mudanças serei a primeira a dize-lo. A todos os continentais, venham visitar a madeira porque é um jardim muito bonito e deixa qualquer Português orgulhoso por ter uma ilha tão bonita.

Um beijo e até já...»


Labels:

As atitudes comportamentais
Ou então crio mesmo um exercício...

A gestão emocional: quando um cabrão de um mouro nos atira uma garrafa de cerveja, quais as atitudes comportamentais possíveis?

a) Arrear-lhe com uma cadeira nos cornos (atitude agressiva - eu ganho, você perde);
b) Meter o rabo entre as pernas e fugir de cena (atitude passiva - eu perco, você ganha);
c) Queixar que dói muito, suplicar clemência e quando o artista estiver distraído, arrear-lhe com uma cadeira nos cornos (atitude manipulativa - eu perco, você perde);

Aceito sugestões dos leitores para alínea d) que será a atitude assertiva - eu ganho, você ganha. Porque a mim, a emoção tolda-me a razão.

Labels:

O conceito de comportamento gera comportamento
Acho que vou mudar de exemplo prático nas minhas formações

Eu próprio, quando um FDP me atira uma garrafa de cerveja, só não lhe parto a cabeça com uma cadeira se não puder.

Labels:

Monday, April 02, 2007

O rescaldo do clássico

As claques de futebol são uma cambada de mentecaptos violentos. Grande parte dos seus membros nem sequer conhece as regras do jogo. Já se sabia antes do jogo.
Os petardos e as tochas luminosas, em posse e utilizados por ambas as claques, continuam e continuarão a entrar nos recintos, pois não é possível revistar em pormenor tanta gente em menos de duas horas. Também já se sabia antes do jogo.
Agora, depois da recepção exterior a que tiveram direito, com garrafas de cerveja pelo ar, colocar a claque visitante no terceiro anel, por cima dos adeptos da equipa visitada, estavam à espera de quê? Que nem sequer atirassem cá para baixo aquelas cadeiras de plástico, tão boas de arrancar?
Não acredito que os dirigentes que assim decidiram, apesar de tudo, sejam assim tão estúpidos. Para mim é claro que se tratou tão só de uma propositada má gestão de riscos, colocando em perigo os seus próprios adeptos. Com que maquiavélicos objectivos? Tentar prejudicar administrativa e judicialmente o clube adversário e, também, promover a coesão e união da sua equipa e adeptos.
Para este último efeito, o Departamento Médico benfiquista, bem falado nestas andanças, que experimente aumentar a dosagem de doping do Nuno Gomes. O próprio agradece, já que a única hipótese de ser um dia recordado é só mesmo morrendo em campo.
Uma reflexão: porque razão, quando o Porto vai a Alvalade, ganhe ou perca, os seus adeptos portam-se bem? Porque são recebidos com respeito, educação e civismo, e é isso que eles também devolvem.

A propósito: apesar da vergonha de não conseguir ganhar (novamente) aos vermelhos, continuamos em primeiro ali na barrita lateral.

Labels: