Monday, June 18, 2007

Já não era sem tempo

Fui de férias! Até Julho...

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Friday, June 15, 2007

Algumas das últimas entradas no Estado da Coisa, via Google

«polen de haxixe» Já um clássico.
«seios fofos» Só se forem os do Sermente.
«bombocas portugaise» Atentem na diversidade linguística. Via google.fr, claro está.
«conceito de fidelidade conjugal» Qualquer comentário estragaria a piada.

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Thursday, June 14, 2007

Introspecção

Após um dia a reflectir um sonho, é estranho assumir que, afinal, um gajo tende a ser reprimido. A auto-estima não deixa entrar a ideia à primeira.
Melhor parar o monólogo. Prescindo viagem à infância a procurar causas e aprecio o actual convívio com a memória.

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Lá anda ele a queimar o pessoal

17 auditorias de cliente mistério em 2 dias não parece nada do outro mundo. Agora quando as mesmas são realizadas no Porto, Braga, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Barcelos, Vila Verde e Famalicão já não parece coisa para meninos.
Mais não seja porque obriga um gajo a consultar o correio electrônico às 6 da manhã.

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Monday, June 11, 2007

Teoria da Conspiração II

Agora com esta novela das torturas, será Leonor Cipriano mesmo inocente do crime acusado, e o desaparecimento de Joana, tal como o geograficamente próximo desaparecimento de Maddie, são exemplos da impotência (palavra simpática) da PJ de Portimão?

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Teoria da Conspiração I

Se se dizia que os terrenos na OTA pertenciam ao "velhinho", a quem pertencerão agora os terrenos de Alcochete?

NDR: Por mim, façam o aeroporto onde quiserem que eu não compro muitos terrenos. A minha ligeira preferência pela OTA é puramente geográfica: sempre fica uns quilómetros mais perto à malta aqui do Norte.

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Saturday, June 09, 2007

É nestes momentos que me começo a sentir uma gaja

Tá aí a praia e há 2 semanas que não como carne vermelha.

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Thursday, June 07, 2007

Desafio lançado pela Picas
Provavelmente a única leitora deste blog que não conheço pessoalmente, o que é um sinal que cá não vem por frete. Talvez por pena.

Os últimos 5 livros lidos:

- A Empresa Ponto Ômega - Marco Aurélio Vianna (a ler actualmente);
- Quem Mexeu no Meu Queijo - Spencer Johnson (relido na semana passada);
- Avenida Paulista - João Pereira Coutinho (provavelmente o único gajo de direita com piada, e mais a mais o livro foi oferta da Revista Sábado);
- Freakonomics - Steven Levitt (oferecido no aniversário pelo Parka!);
- Gestão e Desenvolvimento de Competências - Mário Ceitil (um bocado seca, mas teve de ser...).

A conclusão é óbvia: ando a trabalhar demais. Agora escolher a quem vou passar isto é que é mais complicado, até porque o leitor tipo só lê o Jogo e a Maxmen. Mas após análise apurada cá vai:
Gulex, Siavon, VSP (quando o encontrarem), Ataraxia (idem) e, claro, ao meu sócio Sermente.

Wednesday, June 06, 2007

Parece-me que vai ser um bocadinho como fazer omoletes sem ovos

Nem de propósito. Depois da publicação do post anterior, eis que Poul Rasmussen, líder do Partido Socialista Europeu, que concerteza deve ter lido o Estado da Coisa, vem falar em flexissegurança.

Cauteloso, afirma que «não é possível pensar que amanhã Portugal será nº 1 em flexissegurança». Eu diria que nem depois de amanhã. Diz ele ainda que «acabaram os empregos para toda a vida e que, num futuro próximo, cada pessoa terá, em média, 15 empregos ao longo da sua vida activa». Fiquei descansado. Eu, que tenho 10 anos de experiência nesta área, já vou no 6º projecto, pelo que estou bem lançado.
Adiante. Concordo com a teoria subjacente ao modelo de gestão. De facto, quer se goste ou não, a globalização está aí e é inevitável para uma grande parte dos negócios. E um modelo de gestão de pessoas mais flexível, que possa responder com sucesso à adaptação à mudança constante, que a globalização provoca, digamos, que dá algum jeito.
A parte da flexibilidade parece-me pacífica: contratar e despedir livremente, ajustar cargas horárias às necessidades, banalidade no pluriemprego. Compro a ideia. Obriga as pessoas a desenvolver cada vez mais as suas competências e a quererem-se apetecíveis para o mercado. Torna-nos melhores e mais competitivos. Ler post anterior.
Agora a parte da segurança social ainda me cria alguma confusão. Não é apenas o proletariado que tem de se adaptar à mudança. Quanto tempo levará a mudar comportamentos dos nossos empresários? Comportamentos que são reflexos de valores e crenças de lenta mudança, em especial no empresário acima dos 40 anos com o ensino básico.
Mas ainda me intriga mais o papel do Estado. Na parte da segurança, é suposto o Estado apoiar, criando condições para o aumento dos empregos e garantindo rendimento aos temporariamente desempregados neste mundo flexível. Sou o único que estou a ver uma lógica contra natura nesta política de controlo orçamental? IVA e IRC a subir, medidas de protecção ao desemprego a descer?

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Tuesday, June 05, 2007

Ai que saudades já tinha destas tertúlias, via mailgroups

O que começou com uma farpa sobre os professores, virou debate aceso entre o sector público e privado. Medo. E eis que solicitam a opinião do hollygang, como profissional RH, até aí mero espectador.

«Quem está de fora racha lenha, não é o que diz a sabedoria popular? Sem querer armar-me no apaziguador, concordo com os argumentos de ambos. E já que fui convidado a opinar, cá vai.

Tudo que posso partilhar é basicamente opinião formulada numa base de experiência pessoal, cuja amostra, admito, possa não ser representativa de todo o universo. E o que escrevo não tem nada a ver com posição política, pois desde que vejo socialistas a tomar posições sociais-democratas e vice-versa, já desisti de ter opinião.
No que diz respeito à máquina do funcionalismo público, no qual incluo também a Educação, não acredito no sistema e no modelo de gestão global. Não compreendo profissionais que são contra picagens de ponto, avaliações de desempenho, mudança, produtividade, objectivos, lucro. Acredito que as organizações devem ser viáveis e que só fazem sentido quando satisfazem a razão para a qual foram criadas.
Se os funcionários públicos estão a perder direitos? Estão. Se acho que, em comparação com o privado, tinham direitos a mais? Também acho. Pura e simplesmente não deveriam existir diferenças, tanto ao nível dos direitos como dos deveres. Numa perspectiva macro, as empresas estatais têm objectivos políticos. Os comerciais são secundários. O dinheiro não chega? «Eh pá, manda buscar mais uma remessa ao cofre sem fundo que é o dinheiro dos contribuintes». E assim os salários de quem lá está estão assegurados. E os direitos adquiridos garantidos, lembram os sindicatos. Nasce uma acomodação. Uma burocracia. Um relaxamento contaminante. São de louvar os profissionais que resistem a esta aculturação generalizada, que regra geral abraça quem lá chega, ainda com vontade, sufocando-as.

As empresas não são a Santa Casa da Misericórdia. Existe Responsabilidade Social, mas mesmo essa tem subliminarmente um objectivo de marketing interno e externo. A função Recursos Humanos é conciliar o objectivo organizacional, com os objectivos individuais dos seus colaboradores. É, assim, motivar as suas pessoas, formando-as, recompensando-as directa ou indirectamente, avaliando e desenvolvendo-as, dando-lhe margem de progressão interna, indo de encontro o máximo possível às suas expectativas. Com que objectivo? De forma a rentabilizá-las em prol do negócio. Mai’nada! E esta balança tem de se manter equilibrada. Quando deixa de existir esse mutualismo, a relação de trabalho deixa de ser interessante. O trabalhador que não rende é dispensado. A empresa que não alicia, perde os seus melhores profissionais, aqueles que gerem e acreditam nas suas competências com o objectivo de serem sempre apetecíveis para o mercado. Lei de selecção natural, em versão urbana. Os que ficam, “por ficar”, não rendem, nem reactiva muito menos proactivamente. Bola de neve. O negócio acaba então por se extinguir.
O factor de filosofia mais pública que existe no privado é, tão só, a legislação laboral. Onde não aparece a palavra desempenho. Apenas horário. Tem de entrar às 9h. Tem de cumprir 40 horas por semana. E já chega assim. Sim, acho-a ainda proteccionista. Quando na realidade, na maior parte das empresas de sucesso, não importa a que horas chegas. Não importa quantas horas cumpres (normalmente, ficas bem a perder). Tens é de cumprir os objectivos para os quais foste contratado, sob pena de não seres apto para a função e ires à vidinha. Orçamentos a cumprir, sem derrapagens possíveis. E este é um peso considerável, não ter nada garantido. Mas um peso que também estimula. A Lei necessita de manter os empresários com rédea curta, senão seria um abuso, alega-se. E cresciam as injustiças. Verdade. Mas não conheço nenhum empresário que não queira ter os melhores profissionais consigo, aqueles que seriamente se empenham, atingem resultados e contribuem positivamente para o seu negócio. Mesmo aquele empresário português de mentalidade típica, que dirige a nossa micro e pequena empresa, e que procura o lucro fácil e rápido, em detrimento da estratégia para o futuro. Conceito de emporwement, a preocupação com o negócio não é da exclusiva responsabilidade do patrão.

Porque razão a gestão não ser a mesma nos dois sectores? O Estado não precisa, com a excepção de um ou outro serviço, de dar lucro na sua generalidade? Senão, a manta fica cada vez mais curta. Está um pau de dois bicos… o escrivão estereotipado acha que não é, ainda, devidamente estimulado para ter a obrigação de produzir qualquer coisa de útil. E o Estado acha que já há benesses a mais para quem não produz (excepção para os políticos, eles próprios, mas isso seria outra discussão). Só não percebo porque, sempre que o Estado quer diferenciar o trigo do joio, a revolta é geral.
Claro que há bons e maus exemplos no público e no privado. Claro que há excepções. Claro que há professores maltratados. Claro que há professores mais dedicados que muitos privados e que dão aulas com sentido social, coisa que adivinho que eu não seria capaz de fazer. Costumo dizer, nem mercenário nem missionário.

E a moral é esta. Quem não está bem, tem de fazer pela vida e não ficar à espera da responsabilidade dos outros, ou do Estado Pai. E a nossa responsabilidade onde fica? É este o nosso auto conceito? Na minha terra diz-se: «É só benha, benha, benha!». Se calhar é de mim, que tenho a mania que sou liberal demais. E, como disse, isto é só opinião.»


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Monday, June 04, 2007

Pensamento do Dia
Eh pá... há tanto tempo que não existia um pensamento do dia (aliás, que não existia pensamento nenhum).

«O mais ridículo provincianismo é aquele disfarçado de cosmopolita»
hollygang, 2007

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Procura-se massagista

Fim-de-semana a rachar lenha não é coisa para meninos.


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