Friday, June 30, 2006

Patrão fora...


Qué'sta merda? Está visto que um homem não pode ir de férias! Diz ele que vai «tentar minimizar a ausência»... Olha as dobras, Sermente! Nunca jogaste à bola, pois não? Não davas para líbero, porra!

Ora bem, hoje estou a pôr muitas coisas sérias em dia e fui tio há 2 horas atrás, pelo que a escrita neste pardieiro só a partir de 2ª feira.

Temos muito que falar.

Saturday, June 17, 2006

Estou cansado...

Semana de feriados? Não parece: passei-a em Viseu a dar formação on job sobre atendimento e gestão de reclamações, a motoristas de uma empresa de distribuição farmacêutica. Tive dias de começar às 4 da manhã, e durante os acompanhamentos (dois turnos / rotas por dia) cheguei a fazer 700 quilómetros diários entre Seia, Tondela, Vide, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, V.N. Foz Coa, S. Pedro do Sul, e muitas outras terriolas que já não me lembro.
Tudo isto e ainda não estou a ficar rico!

O que me vale, daqui a 48 horas, quando melhorar o tempo, vou de férias para este local:


Nos últimos 7 anos, em Junho, não falha! Adivinhem lá, que dou-vos 25 tostões.

Thursday, June 15, 2006

Serviço Público do Estado da Coisa

Agora que a TV Cabo, por motivo de direitos desportivos, decidiu cortar o acesso ao canal M6 e perdemos os joguitos do Mundial, há que encontrar alternativas.

Faz favor de fazer o download disto e sintonizar o ESPN2. Sofá e cervejas não incluídos.

Sunday, June 11, 2006

Dasse... foi mesmo à rasquinha!

O que vale o vendedor de queijo lá conseguiu dar um chuto na redonda aos 4', antes de ficar cansado.

Scolari, esse, definitivamente não o compreendo: durante a semana, diz que não quer mais palhaçada; hoje, coloca o Petit a titular.

Friday, June 09, 2006

Ena, ena, no Dia de Portugal!


Thursday, June 08, 2006

Outro corno feliz na Selecção, queres ver?

Paulo Ferreira, em entrevista à SIC, na chegada ao local de estágio após ter assistido em Portugal ao parto do seu filho:

Jornalista: «Paulo, regressa mais motivado após esta autorização de Scolari para se deslocar para junto da sua família, neste momento tão importante para si?»
Paulo Ferreira: «Sim... motivado já estava. Obviamente que é um gesto que não esquecerei e agora estou 100% concentrado para ajudar a conquistarmos os nossos objectivos.»
Jornalista: «Paulo, e mais filhos?»
Paulo Ferreira: (risos) «Acho que sim, não estamos a pensar ficar por aqui».

Estamos? Outra vez no plural? Estava a falar de quem? Da esposa ou dos colegas dos objectivos?

Resultados do Inquérito "O que dizer acerca da qualidade deste blog?"

É tempo de análise e reflexão. 31,25% dos participantes consideraram que o blog está suportável desde que o Sermente entrou. Pessoalmente, não percebo porquê se esse mafioso praticamente não escreve. Razão tenho nas minhas reservas à lógica democrática.
Contudo, a oposição foi forte, já que 28,13% questionou porque raio o Sermente entrou (toma!). Também 25,00% comparou a nossa qualidade ao programa do Goucha. Este dado é compreensível já que as audiências e mercado alvo são praticamente os mesmos. Um dado final relevante: ninguém considerou que o blog, sendo tão mau, deveria ser proibido, o que salienta o liberalismo e a capacidade de aceitação das diferenças por parte dos nossos leitores.

É tempo de Mundial, novo inquérito na barra lateral.

Vocabulário politicamente correcto

«Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar "afro-americanos" aos pretos, com vista a acabar com as raças por via gramatical - isto tem sido um fartote pegado! As criadas dos anos 70 passaram a "empregadas" e preparam-se agora para receber menção de "auxiliares de apoio doméstico". De igual modo, extinguiram-se nas escolas os "contínuos"; passaram todos a "auxiliares da acção educativa". Os vendedores de medicamentos, inchados de prosápia, tratam-se de "delegados da propaganda médica". E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em "técnicos de vendas". Os drogados transformaram-se em toxicodependentes" (como se os consumos de cerveja e de cocaína se equivalessem!); o aborto eufemizou-se em "interrupção voluntária da gravidez"; os gangs étnicos são "grupos de jovens"; os operários fizeram-se de repente "colaboradores"; e as fábricas, essas, vistas de dentro são "unidades produtivas" e vistas da estranja são "centros de decisão nacionais". O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à "iliteracia" galopante. Desapareceram outros... sim, dos comboios: as classes 1.ª e 2.ª; para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes "Conforto" e "Turística". A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...»; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade. Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um "comportamento disfuncional hiperactivo". Do mesmo modo, e para felicidade dos "encarregados de educação", os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, "crianças de desenvolvimento instável". Ainda há cegos, infelizmente, como nota na sua crónica o Eurico. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado "invisual". (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o "politicamente correcto" marimba-se para as regras gramaticais...). Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em "implementações", "posturas pró-activas", "políticas fracturantes" e outros barbarismos da linguagem. E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
À margem da revolução semântica ficaram as putas. As desgraçadas são ainda agora quem melhor cultiva a língua. Da porta do quarto para dentro, não há "politicamente correcto" que lhes dobre o modo de expressão ou lhes imponha a terminologia nova. Os amantes do idioma pátrio, se o quiserem ouvir pleno de vernaculidade, que se dirijam ao bordel mais próximo. Aí sim, um pénis de 25 centímetros é um "caralho enorme" e nunca um "órgão sexual masculino sobre-dimensionado"; assim como dos impotentes, coitados, dizem elas castiçamente que "não levantam o pau", e não que sofrem de "disfunção eréctil".»


Recebido via e-mail, autor desconhecido

Tuesday, June 06, 2006

Após o sucesso da Cow Parade...

... porque não a realização da Cock Parade? Numa de descentralização, em vez de Lisboa, o evento decorreria nas Caldas da Rainha e os artistas teriam uma semana para pintar um mangalho de barro.

Aceitam-se sugestões para a constituição do júri e prémios a atribuir.

A nós nunca nos enganou, mas os emigrantes têm mesmo mau gosto

Adepto invade treino para se deitar com Simão

Porque hoje é 6/6/06...

... e porque os media fizeram do facto notícia, associando a simbologia do número da Besta (666), cá vai a fonte, dedicada aos religiosos (católicos e satânicos), supersticiosos e demais pessoas com pouco que fazer ou em que pensar:

«Woe to you, Oh Earth and Sea, for the Devil sends the beast with wrath, because he knows the time is short... Let him who hath understanding reckon the number of the beast, for it is a human number, it's number is six hundred and sixty six»

Revelation 13:18


Quanto a mim, o Diabo anda à solta já há muitos anos, manifestando as suas aparições, praticamente todos os dias, nos impostos, nos salários, na cultura nacional e na Manuela Moura Guedes.

Monday, June 05, 2006


Enviado via e-mail por Lígia Castro, recente leitora do Estado da Coisa, a propósito deste post.

Laranja Mecânica: campeões da Europa sub-21


Dois anos após o Euro 2004, também realizado em Portugal, fui outra vez buscar a bandeira ao baú.

Friday, June 02, 2006

Em média, cada português consome 12 litros de álcool por ano

Não percebo estes números. Só esta noite, atingirei o desvio padrão.

Thursday, June 01, 2006

Está oficialmente aberta a época balnear 2006!


Bem-vindos os biquinis, os corpos bronzeados, as esplanadas, a leitura em dia, os mergulhos no mar e o descanso. E ainda, as famílias com merendas, os putos chatos, os dejectos de cão, os salva-vidas estilosos, as gordas, os potentes rádios, a areia nas virilhas, os escaldões, as filas de trânsito e os vendedores ambulantes.