Constrangimentos

Um tipo entrar numa tabacaria e pedir um livro de mortalhas, ainda é naquela. É legal e o uso pode ser variado.
Agora pedir um livro de mortalhas e um Marlboro Lights é uma bronca do caraças.

Beco sem saída - Perguntas de resposta difícil

Há perguntas que me geram stress. Hoje, pelas 07h30 da manhã, estou eu meio a dormir debaixo do duche, quando a sócia entra pela casa de banho dentro e dando uma volta, pergunta: «Achas que estou mais gorda?». Primeira regra: nunca se deve fazer uma pergunta quando não estamos preparados para a resposta. Tiro o shampoo da cara, abro um olho e... a hesitação denuncia-me.
Se um gajo diz que sim, vem a indignação «nota-se assim tanto?», seguido de 10 horas de mau humor e 72 sem sexo. Um homem diz «naaa, que disparate!», e é acusado de já não reparar nela e não ligar nenhuma, seguido das mesmas represálias.

Igreja admite uso do preservativo no seio do matrimónio

E apenas quando um dos parceiros está infectado, invocando a «teoria do mal menor». Lembra ainda o bispo de Bragança: «o exercício da sexualidade só tem sentido numa verdadeira dimensão humana e cristã se for um veículo de amor» e que «só se realiza num matrimónio heterossexual e monogâmico». Realmente, esta frase tira a tesão a qualquer um.

O próprio Jota Cristo, que era um ganda maluco, tinha (que se saiba pelo menos) uma relação fora do sagrado matrimónio e a donzela era tudo menos virgem. E quero ver quando acabarem de traduzir o Evangelho de Judas, encontrado no Egipto, que ainda vai revelar alguns usos para as peles de carneiro que sobravam na Páscoa.

Admire-se o clero, com o seu ar impotente mas perverso, que hajam hoje em dia cada vez mais ateus, ou pelo menos, pessoas com alguma réstia de fé mas de costas voltadas para a instituição, pela vergonha.

E esta hein???

O gajo que me costumava meter gasolina matou o pai. Tarantino já se dirige para cá à procura de ideias novas. Dizem que o garoto tinha o vicio do consumo. Sim do consumo. Não eram drogas, nem outros vicios mais óbvios. Eram roupas, carros de luxo e vida nocturna cara. Pois, além do sofrimento óbvio de um pai que tem um vegetal destes em casa, ainda sofria mais por ter que encobri-lo e liquidar-lhe dividas deixadas em stands e outras lojas, dizem. Provavelmente para evitar que o legume fosse preso e evitar que se manchasse o bom nome que o senhor, a pulso, ergueu ao longo dos anos.
Pois ele agora está preso e não deve ser por pouco tempo, afinal, matou o pai por este não lhe dar o dinheiro exigido, dizem.
Será que a publicidade é co-autora deste crime??? Será??? Não, um animal destes tem que pagar a conta sózinho, pela 1ª vez.

Sermente (chocado)

Debate no Parlamento

Posso estar a entrar na demência, dou por mim a ver um debate parlamentar na TV sobre a reforma da Segurança Social.
O que mais me custa não é ver meia dúzia de oradores a esgrimar argumentos e insultos subentendidos, sem que no final nada de útil se aproveite do discurso. O que mais me custa é a cambada de mentecaptos que só lá estão a fazer número, a aplaudir, e a proferir o que o cérebro permite em background vocal: «Muito bem!».

Estudo feito em Portugal: Mulheres que sorriem são mais inteligentes

Vamos lá a ver... sempre fui cuidadoso com as generalizações e não nos podemos esquecer que estas conclusões têm sempre de ser analisadas em termos médios.

Caso contrário, e utilizando a mesma certeza lógica ainda que sem estudo de mercado formalizado, há quem afirme por aí que as mulheres que gostam de sexo anal são mais divertidas.

Retratos de Trabalho em Portugal


Duvido que algum leitor do Estado da Coisa seja também leitor do Abrupto, blog de Pacheco Pereira. Nesse blog existe uma rubrica com o título "Retratos de Trabalho em Portugal", onde se apresentam imagens representativas das mais variadas profissões.

Correndo o risco de violar o copyright, cá vai mais uma visão a tão nobre iniciativa.

Hollygang (porque nem todos vivemos à custa do Estado ou à sombra das suas benesses)

Politica...

O 25 de Abril é como um dia de aniversário, em que, deprimidos, fazemos um saldo dos dias, da vida, do rumo, das coisas boas e más. Só que aqui centramo-nos no país e não em nós próprios.

Concluo, é genuíno comemorar a Revolução sem se ser de esquerda, embora eu seja; é natural comemorarmos o final de uma Ditadura, indiscutível; neste dia são mais insuportáveis os que lembram saudosamente o antigo regime; neste dia custa partilhar posições com algumas pessoas; irrita-me a satisfação com a Revolução, como se ela tivesse resolvido tudo; irrita-me o oportunismo mediático dos politicos; irrita-me a Assembleia da República cheia num feriado; compreendo a importância da data; respeito os intervenientes; apoio as manifestações e monopólio da programação, os esclarecimentos e sensibilização das novas gerações;
mas no dia 26 caminharmos em direcção contrária, sem cravos ao peito, sem respeito pelo cidadão, sem cânticos libertadores, sem a Assembleia da República cheia, sem respeito pelos sindicatos, sem respeito pelo direito à greve, sem socialismo (afinal, ele supostamente libertou-nos), sem liberdade de expessão, então é mesmo de aproveitar o "diazito" 25 de Abril, como quem aproveita o dia de anos para receber umas prenditas e recorda os anos loucos da adolescência, entretanto trocados pelo cinzento do quotidiano das responsabilidades e dos esforços.

Sermente (porque pedir outra é pedir demais)

Fim da novela


Tanta coisa e afinal, quem diria (!), deu nisto. Muitos se empenharam neste processo, o que foi pena. É que na escola onde esses mesmos andam, já o Jorge Nuno foi professor...

Tava aqui a pensar...

As vespas também gostam de pólen?

25 de Abril

Economica, cultural e socialmente, é isto o balanço de 32 anos de democracia? Fosga-se...

Recordo hoje as palavras de Che Guevara. Também eu não acredito numa revolução sem sangue. Quando assim é, não há mais nada para falar a não ser da falta de cravo na lapela do PR. Será que o cravo queria ser de esquerda?

Missão terrorista à capital

Amanhã, véspera de 25 de Abril, vou a Lisboa. Como não tenho que fazer, acompanho a minha cara metade nos seus afazeres profissionais durante a viagem. Oficialmente, vou em turismo. For the record vou ao Oceanário, ao IKEA, almoço no Bairro Alto, vou mijar ao Alvaláxia XXI, jantar e copos nas Docas, acompanhado do cachecol do FCP.

Portanto, se amanhã rebentar alguma bomba na Assembleia da República ou no Estádio da Luz, obviamente não tenho nada a ver com o assunto.

Ainda dizem que não há justiça no futebol...


Quem seria um campeão mais justo? O Penafiel?

Contradição

«Uma boa noite é um momento raro». A contradição poderá também ser a ressaca directamente proporcional?

Suspeito pelo amor à rapaziada (este blog está a ficar perigoso), já não me lembrava de um concerto como o de ontem no Uptown. Bom som, ambiente íntimo, gente boa. Depois o arrepio na espinha, a pele de galinha e uma pequenina lágrima de gozo. Argumentam os descrentes: «Isso foi dos 3 litros de cerveja». Provavelmente; mas ainda assim.

Estou a ficar mais burro a cada dia que passa

Pode não vos parecer grande novidade nem sequer digno de registo. Mas agora é científico e isso preocupa-me.

Em 1998, fiz um teste de inteligência geral, que mede o Quoficiente de Inteligência (QI), numa empresa de consultoria de recursos humanos onde trabalhava. No fundo, é um teste de lógica onde nos são apresentados 30 séries sequenciais, sendo o objectivo escolher, em cada uma delas, 1 de 3 figuras que completam a sequência. Tempo limite: 10 minutos.
Em 1998, fiz correctamente 21 séries. Resultado, um 8 numa escala de 1 a 10, que correspondia a um QI MS+ (Médio Superior Mais).

A semana passada, fiz o mesmo teste (mesma forma, conteúdo diferente) noutra empresa de consultoria onde presto serviços. Tinha tempo livre, vai daí, «deixa ver aí um TIG para elevar a minha auto-estima»!
Resultado: 17 séries, um 7, correspondente a um QI MS- (Médio Superior Menos).

Diagnóstico: «bebesses menos». Por este andar, daqui a outros 8 anos, estou a babar pelos cantos e/ou sou deputado da Assembleia da República.

Lucílio Baptista na final da Taça da Ucrânia

A Federação Ucraniana de Futebol pediu à Federação Portuguesa de Futebol que indicasse uma equipa de arbitragem para dirigir a Final da Taça da Ucrânia, que se disputa no próximo dia 2 de Maio, no Estádio Olímpico de Kiev.
Este convite inédito foi justificado pelo prestígio e boa imagem que a FPF e o futebol português têm nas instâncias internacionais, nomeadamente na UEFA e na FIFA.

Nem era preciso escrever mais nada, a piada está feita. Mas a verdadeira razão para a escolha, não terá sido o forte conhecimento que os árbitros portugueses têm da "língua" ucraniana?

5000!


Atingimos hoje as 5000 visitas! Nem tempo tive de preparar uma festa para o evento, pois ao contrário das 20 visitas diárias médias, hoje fui surpreendido com... 81! Agradeço em especial ao Google a malta que manda para cá após as suas pesquisas por nomes como Scarlet Keegan, Mathilde Seignan, Marla Sokoloff, Julia Bond, Gina Patrone, entre muitos outros bem conhecidos em algumas praças. Isto ainda dá frutos, mas algo se passa que provoca a hiperactividade hormonal do povo.

Leituras

Ando a ler "A Correspondência de Fradique Mendes", de meu ídolo José Maria Eça de Queirós, conhecido como Eça de Queiroz.
Numa das fantásticas cartas, esta a Madame S., Fradique Mendes explica à senhora na (quase) obrigação de se falar mal todas as línguas que não a materna. No orgulho que deveríamos ter em sotaquear as outras línguas denunciando assim a nossa nacionalidade. No desnacionalismo dos poliglotas, dada a relação entre o Verbo e a personalidade. Fala-nos no quanto desinteressante e secundário é parecer estrangeiro.
Não nos incita ao desconhecimento, pelo contrário, promove é o nosso ponto de vista, a forma como podemos enriquecer naturalmente as coisas sendo normais. Aliás algumas destas cartas foram escritas em francês.
Não promove o nacionalismo bacoco mas o respeito e o brio em comer queijo de cabra mal curado.

Sermente (cada vez mais satisfeito)

Está a acontecer

E-s-t-à a a-c-o-n-t-e-c-e-r! Nunca mais é quinta-feira!

O Estado do Estado da Coisa

381º post (não escrevo por extenso porque não sei, apesar de reconhecer que tinha outro impacto) e a caminho dos três anos de existência. Nasceu numa fase da minha vida em que andava de mal com a mesma. Qual Vasco Pulido Valente ou João Pedro George, não tendo nada de concreto a dizer, apenas dizia mal e disparava em todas as direcções. O sucesso prometia-se garantido. Contudo, ainda agora as 5000 visitas estão para acontecer. Conclusão natural mas precipitada dos leigos: «é porque o blog é uma merda!». Também, mas a causa da baixa popularidade é outra.
É certo que este quintal atravessa uma ligeira e momentânea crise: as visitas cairam para metade e os comentários desapareceram desde que, estrategicamente e numa óptica de serviço público, se escreveu acerca de temas sociais elaborados que, reconheço agora, ultrapassa a compreensão possível dos QI's dos seus leitores.

Este blog tem um público regular composto por estes tipos, mais esta, mais este, um [pouco] anónimo (que numa prova de consciência não assina as vergonhas que habitualmente escreve) e um trabalhador por conta própria. De resto, alguns leitores ocasionais, cuja irregularidade revela preocupação com a sua sanidade mental, e muitos clientes internacionais que devido a este post, vêm cá parar por engano à procura das prendadas vedetas (estes últimos são mesmo os grandes responsáveis pela maioria do tráfego).
Metade apareceram após a sociedade que decidi atribuir a este gajo. Reconheço-lhe tanto o talento como a preguiça, e nesse sentido estou já a testar as mais recentes tecnologias de controlo de produtividade. A mais valia foi mesmo a carteira de clientes.

A baixa popularidade deste blog está na sua essência e na sua filosofia. Não gostamos de blogs muito visitados pois, do ponto de vista do leitor, perdem a sua originalidade. É o meu lado elitista a vir ao de cima. Talvez bastasse assinar uns comentários apalhaçados em duas dúzias de blogs populares e tinhamos de contratar um porteiro. Ou alinhar na promiscuidade virtual «toma lá um link, agora dá-me também um». São apenas 3 ou 4 os blogs que, por empatia inexplicável, assino. Curiosamente, todos com baixo tráfego. Apesar de ler, diariamente, uns 50. Não intervenho, mantenho-me silencioso na Galeria ou no 1º Balcão.
Outra verdade, é que como faço muito plágio, não quero ter à perna os autores ressabiados a ameaçar com processos judiciais.

A Direcção está já a ponderar as medidas a tomar de modo a combater esta crise.

Profundo...

Dia de Páscoa, passado na cidade de Braga com a família da cara metade. Homens e mulheres na casa dos 50 e 60. Uns de espírito mais jovem, outros nem por isso. Uns ateus, outros católicos. Uns comunistas, outros saudosos salazaristas. Fui um ouvinte atento no debate das temáticas sociais actuais.

E nesta mistura de experiências, passados, mentalidades, ideiais e conhecimentos cheguei a uma conclusão, com potencial para ser uma máxima filosófica:

«Quanto mais gostamos do que nos põe ébrios, mais sóbrios ficamos para com a vida.»

Actualidade III

A falta de quórum inviabilizou ontem as votações na Assembleia da República. Em vésperas de férias de Páscoa, no plenário estiveram apenas 111 dos 230 deputados, apesar de quase todos terem assinado a folha de presenças.

Cambada de vigaristas FDP! Rico exemplo para estimular a produtividade...

Actualidade II

Passar muitas horas a ver televisão, fazer buscas na Internet ou simplesmente ler o jornal são actividades consideradas pelo Vaticano como «novos pecados», de acordo com a nova orientação enunciada pelo cardeal Francis Stafford.

Ler o Estado da Coisa, sabia eu que não levava a outra coisa além do fogo do inferno, mas então e qual a utilidade disto? E esta prova da luz divina, também não conta?

Actualidade I

O Supremo Tribunal de Justiça considera «lícitas» e «aceitáveis» as palmadas e estaladas aplicadas várias crianças com deficiências mentais num lar de Setúbal. O Supremo disse, aliás, que fechar crianças em quartos é um castigo normal de um «bom pai de família». E que as estaladas e palmadas, se não forem dadas, até podem configurar «negligência educacional».

Eu nunca curti muito putos mimados, derivados da "negligência educacional" mas os juízes do Supremo são muito mais à frente.

Última hora!


Este Sábado, 15 de Abril, VESPA na Azenha D. Zameiro, Vilarinho - Vila do Conde.
Mais informações e restante agenda em www.vespa.com.pt ou www.myspace.com/vespamusic

Diferenças entre sexos

Fenomenal: http://www.bozzetto.com/flash/fem_male.htm

Segundo mais um estudo científico...

... um não fumador absorve passivamente o fumo equivalente a 15 cigarros por cada 8 horas inserido num ambiente de bar / discoteca.
No seguimento da sua política de combate à evasão fiscal, o Governo de José Sócrates está já a pensar nas medidas a tomar, no sentido de cobrar o imposto devido aos fraudulentos não declarantes.

Viagens na minha terra

Há um tipo que, numa manhã, ao chegar à sua garagem vê o carro com os vidros partidos, auto-rádio e colunas roubadas. No interior do carro, esquecido, um chapéu de couro estilo cowboy. Convicto da autoria de meliantes locais, e descrente da competência das autoridades, decide tomar café todas as noites, em locais estratégicos, com o chapéu à vaqueiro, procurando o seu dono.
Assim se vive em Rio Tinto. Um far east à moda do Porto.

Portugal bebe 2,8 milhões de litros de álcool por dia

Isto dá qualquer coisa como, por pessoa, 100 litros ao ano. Eu só posso garantir que cumpro a minha quota. E visto o povo beber para esquecer, até acho pouco.

Consequências do Clássico ou o teor das raças

Bosingwa já entrou em contacto com o dermatologista do Michael Jackson, no sentido de começar um tratamento de aclaramento da pele. Diz-se que pretende diminuir o nº de cartões
vermelhos de que tem sido alvo.
Já Quaresma mandou distribuir 12 anéis de ouro pelos líderes da comunidade cigana, 10 deles presos, como retribuição do estatuto com que a raça o presenteia.
Vítor Baía lança um livro, "Como ser o melhor do mundo sentado" enquanto que Sá Pinto, pretende lançar o "Saiu-me a Páscoa ao Sábado".
A Federação de arbitragem decidiu por unanimidade lançar um fanzine chamado "Chega de indiferença" e mudar as roupas negras para rosa choque numa tentativa de absorver a atenção e protagonismo do jogo da bola.
Jogadores do Porto e do Sporting desmentem acusação de FairPlay e boa postura dentro do campo dizendo que tudo não passou de desinteresse geral, gerado pela pressão dos média, e do reconhecimento do habitual excesso de protagonismo em campo em detrimento do protagonismo dos árbitros.

Sermente (algures umas imagens escondidas mostrarão na próxima 4ª feira o caso do jogo)

Primeira crítica ao projecto Vespa

Por Hugo Torres, em Rascunho:

«Dá-te roupas, tempo, mendigo. Sussurra ou cala-te. Às coisas deitadas, quase-arrumadas, perdidas no chão das dispensas a cada passo do quarto, no ar esvoaçante das prateleiras que perpetuam aos olhos a majestade das palavras, das lombadas coloridas e comidas na erosão e na sobreposição do pó. Senta-te sozinho a olhar o cartaz de outras horas. Acutilantes. Degenera dentro do corpo que te ameaça ferozmente.
Tive saudade de onde estava a luz. Criou desejos nas guitarras e nas frases soltas, unidas em potência num poema. Certo da morte, agarrar o azul e o verde dançantes. Calmamente. Com a naturalidade do mundo do sábado à tarde – no café muito vazio e cheio quanto baste, no silêncio enganado pela bola na parede, pelas conversas sobre um jornal. E estas músicas seriam ambiente excelente. E cantarolar, aqui e ali.

«E se dizer mal é a minha missão/ E se me pagam, faço disso profissão/ E eis que escrevo e alguém lê/ Pega moda/ Meu ego mora num t3» – eis os versos finais do tema que abre esta demo, É Crítico Dar-te. O meu (ego) desenlaça-se de cordas e paredes na ponta de um nariz que espirra coisas bonitas. Gosta o meu ego de se expandir em sons novos, que me levam à palavra, à atenção, ao disco para traz e para diante, o ora ouve isto… altamente, não é?. E, aqui, começa-me assim a viagem. Como não me pagam…
Karma Suta segue a ambiência simpática (sim: claramente simpática, é este o adjectivo – que não tem capacidades castradoras, aqui) do disco. Desenvolve-se o baixo em ritmos de coração, como se a vida tivesse este ritmo – estas notas até! Os sons agarrados das guitarras são sonhadores, cada uma para seu lado; a força, o peso do todo.Pérola de rádio é Tempo. Com aquele pequenino toque no laço da prenda, que ora a senhora da loja ora a mãe sabem fazer – só uma, e uma delas, apenas. As pálpebras declinam em favor da total entrega, obstinadas, para que não se confundam as imagens reais da canção com as de sempre, que nos passam na tela do quotidiano.
Com tradição fecha. Curta e incisiva: «Uma canção/ Para deixar bem claro/ Uma boa noite/ É um momento raro». Se bem que me são cada vez menos raros os instantes da chegada às mãos de maquetas e EP’s de bandas com norte ainda na garagem com altas potencialidades. Como esta. Do tema: repleto, chega.

Os Vespa saem de nomes como Foggy Vagabond, Foggy e Organza. Ao fim de algumas horas de pausa decidem regressar às lides, tirar pó aos instrumentos, aos dedos, às vozes, reúnem-se, e gravam esta demo na famigerada garagem. É bom tê-los de volta: Hugo Rei (voz), Rodolfo Coelho (guitarra), Jorge Jacinto (guitarra e coros), Fred Xavier (baixo e coros) e André Coelho (bateria).
Pelo meio ficaram projectos como o do Rodolfo com Vítor Sousa (baixista de Turbojunkie em Used) e Pedro Lima (voz de MOSH). Ainda a trabalhar estão os Lucky Stereo, com o dedo do André, depois do lugar aberto deixado por João Pedro Coimbra (Mesa).»

A próxima publicidade passa a ser paga, ouviram? Os poucos leitores que ainda não pertencem à comunidade e ficaram curiosos, não deixem de visitar a agenda no site oficial ou no MySpace.

Uma imagem vale por mil palavras

Eu sei que prometi não tocar mais no assunto nem tomar mais drogas alucinogénicas...

... mas tive uma recaída e por isso quero dedicar a música da semana ao nosso fiel cliente VSP. P.f. clicar play na barra lateral, fechar os olhos e aproveitar o relax do momento...

Presunção, mania, arrogância, vedetismo?

Ando no mercado imobiliário de usados, à procura de nova casa.
Será assim tão estranho que a minha inegociável condição e requisito, de modo a encarar a mudança, seja substituir a retrete usada (independentemente do estado) por uma nova?

Dilema: Monogamia? Poligamia? Nova Tendência: Monogamia em Série

«Matei o monstro da monogamia, e a minha vida parou na letra S»

Há dois anos atrás já eu dizia:

«Portugal é um país tão pouco profissional que até as putas têm orgasmos»

Capacidade de empatia

O que terá o farmacêutico ficado a pensar quando entrei na farmácia ao final da tarde, e pedi ao mesmo tempo pílulas contraceptivas e comprimidos para a dor de cabeça?

Administração de condomínio

Este administrador é muito à frente. De forma a rentabilizar o relvado do prédio, o homem está a tentar criar uma horta. Já existem ervas daninhas que parecem couves.

Há gajos mesmo fanáticos...