Conflito de gerações? Que é isso?
Estava eu em casa quando um amigo me liga a dizer que estava pelas redondezas, pois tinha tido um jantar de família por ali, e me desafiou para umas partidas de bilhar num barzinho muito bom perto lá de casa (merece a publicidade: Lenda do Mosquito).
Claro que lá fui, pois o bilhar deve ser o único desporto para o qual tenho alguma aptidão. Talvez por combinar com cerveja e tabaco. Não é por acaso que, no passado, a aprendizagem e dedicação ao jogo me custou um ano de escolaridade. Adiante.
Este tipo é um colega da consultoria. Gajo muito experiente e inteligente, ex-quadro superior da mais conceituada empresa de consultoria mundial, com quem trabalho agora em parceria regularmente, e que tem o dom, a nível profissional, de me fazer sentir diminuído, tal a sua simplicidade objectiva e velocidade de pensamento. Eu ainda estou a ir e ele já foi e veio. Duas vezes. No entanto, e essa conjugação é que valorizo, é um boémio e um porreiraço de primeira.
Ontem aparece-me com o filho. Lá fomos para o bar, onde em duas horas e meia gastamos 40 euros em álcool e bilhar. Jogámos ao chamado bota-fora, quem perde sai e entra outro. O filho conseguiu beber ainda mais cerveja do que o pai. O pai tem 38 anos, o filho 20. É engraçado assistir in loco a uma relação parental deste género, em que pai e filho falam a mesma língua e gostam das mesmas coisas.
Labels: Lições na área comportamental
<< Home