A fazer amigos nas reuniões de condomínio - Parte 2
Eram 23:00 de sexta-feira. A reunião começara às 21:00. Esmifraram-se ao pormenor temas de suprema relevância como o tempo que a luz permanece ligada quando activada pelo sensor, se fecha a porta da entrada se não fecha, se a senhora da limpeza vai um dia ou duas manhãs, entre outros. Àquela hora tratavam-se dos formalismos, de aprovar a minuta da acta (sim, só a minuta). Utilizavam-se termos no trato relacional como «Sr. Presidente da Assembleia», cantava o administrador em tom de leilão «quem vota, quem se abstem, aprovado por unanimidade» e eis que alguém decide questionar se a clausula terceira não devia ser a quarta e a quarta devia ser a terceira.
Explode o personagem: «Podemos ultrapassar esse pormenorzinho? Serei eu o único a não ter nenhum prazer mórbido no tempo desperdiçado nestes formalismos?»
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