Thursday, December 20, 2007

Entretanto, a mudança!

Já Charles Darwin dizia: «Aquele que sobrevive não é o mais forte nem o mais inteligente, mas sim aquele que melhor se adapta à mudança». Pois eu estes dias mudei de residência. E, ao contrário do que dizia o Zigle num comentário anterior, não mudei para melhor. Logo, se mais alguém tinha a infeliz ideia de esperar melhores textos em consequência disso... digamos que, obviamente, pode esquecer.

Também ao De Moura agradeço a oferta da ajuda. Ainda que a posteriori. Daqui a 3 ou 4 meses terás oportunidade de te redimir, já que se avizinha nova mudança. Tens a terefa facilitada porque agora estás só a dois quarteirões da minha morada. Não vais precisar vir de carro.

Estou temporariamente num T2+1 alugado em Matosinhos. Cujo inquilino era o gajo que me comprou o T1. Então fizemos a mudança no mesmo dia, após escritura. Já que o T3 que comprei só estará pronto em Março. Ok, o construtor diz em Março, sejamos optimistas e apontemos para... Maio.

Queria também partilhar convosco que o gajo que cá vivia, um vendedor imobiliário da Laforet, era um autêntico... digamos... badalhoco. Vá, um porco. Enfiei toda a minha mobília, roupa acondicionada e caixotes numa divisão no dia da mudança. Dormi 2 noites em casa dos meus pais. E tive cá, entretanto, uma equipa de 2 pessoas durante 10 horas a fazer limpeza geral que me ficou por praticamente 200 euros. Fizeram questão de me dizer que, apesar da vasta experiência profissional, nunca tinham visto casa tão suja. Não me custa acreditar. Os botões do fogão colavam de tanta gordura. A banheira, afinal, é de outra côr. E, quando pergunto ao gajo, de forma diplomática mas assertiva, como é possível ser tão imundo, ele responde: «Sabe como é, um homem a viver sozinho...». Não sei. Não sei mesmo. Sei é que a minha primeira medida foi ir às compras ao AKI, calçar umas luvas de plástico daquelas das bombas de gasolina e trocar o tampo da sanita.

Agora toda a casa tresanda a lixívia e detergentes. Mas ainda assim não consegui ainda cozinhar, não consigo andar descalço e a tomar banho tenho o cuidado de não me deixar tocar nas paredes. Sim, está a custar-me como o caraças. Porco de merda.

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