Wednesday, October 08, 2008

Resumo das ausências.

Como de costume quem tarde vem come do que tem e eu já devo ter perdido uma festa, e meia dúzia de amigas. Mas as separações ciclicas funcionam bem comigo. A minha gasolina com mais octanas é a saudade, e sempre que posso reabasteço.
Partindo do principio que o lamentável é o regresso e não a ausência, deixo-me de desculpas paneleiras.
Apetece-me dizer mal dos Gato Fedorento(s). Não é que os camelos gozam com o magalhães (e bem) e depois fazem um intervalo para publicitar a TMN e-escola e escolinha. Já sei que méu méu méu o canal é que, xáxáxá porque tem que ser. Dantes a coerência não era só uma caracteristica de algumas rochas.
Passei por baixo de um loboduto (viaduto para lobos, sobre uma auto-estrada, para que os lobos possam ir cagar à bouça, do outro lado), um destes dias, e pensei que 20 milhões de contos devia dar para pôr um plasma em cada casa oferecida em Lisboa.
A Islândia está na bancarrota. Portugal não. O problema, dizem, são os bancos.
Depois do sucesso das tampas das garrafas de água a pagar cadeiras eléctricas já se pensa na reciclagem de caricas de coca-cola para comprar bancos eléctricos.
Na Islândia são 300 mil. Em Bragança são cerca de 150 mil habitantes. Meia Islândia, portanto, e da última vez que lá fui vi no minimo 3 Bjork's. Como em Bragança não existem conceitos de nível médio de vida, fundos de investimento imobiliário e dependência do sector financeiro, quanda a banca está rota chamam o picheleiro.
"O terreno custa 2 milhões de euros, e depois a casa, também somos nós que fazemos, mais um milhão de euros, tudo 3 milhões." - Já (ou)viram isto na TV? Quero o IRC desta empresa em horário nobre por favor. É o minimo para quem lança postas de pescada tão gordas.

Sermente (xau, tenho que ir ao banco - pagar)

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