Flexisegurança (a.k.a. flexigurança)
Estava aqui a documentar-me um pouco sobre este novo modelo de trabalho, que se pretende implementar em Portugal. Fiz-lo porque está intimamente ligado à minha actividade profissional. E também porque para poder dizer mal, há que ter algum conhecimento de causa. Excepção feita, claro está, aos comentadores televisivos.
De uma forma muito simplista e superficial, diz que o conceito assenta na maior facilidade de despedimento, para promover maior facilidade de emprego. E diz que este modelo foi inventado pelos dinamarqueses na década de 90. Páro a pesquisa. Logo aqui, não concordo. Nós portugueses já inventamos a flexisegurança há muito mais tempo e até já a adaptamos ao funcionalismo público. Senão vejamos: um ministro pouco popular, ou por muito raro acaso incompetente, é despedido. Tudo bem, sem ondas. Assim arranja emprego mais rápido e toca de ir para um Conselho de Administração, por exemplo, da GALP. Se por acaso também correr mal, não há problema nenhum. Despede-se o trabalhador e muito facilmente segue para a EDP ou a CGD.
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