Tuesday, February 03, 2009

Um dia da semana passada, estava eu sem portátil e com vontade de vir aqui escrever umas coisas. Como não foi possível, escrevi-as numa folha A5 que desencantei.
Acontece que esse assunto foi explorado ontem no Pós e Contras. Como me senti plagiado por alguns, sem que o pudesse ter sido, e porque a minha opinião se reforçou, aqui deixo o meu textinho fora de tempo. Então era assim:

Porto Livre, Procuradoria Geral da Dita República

Cargos de responsabilidade, sugerem pessoas responsáveis para os ocupar.
Ora, se uma pessoa tida como responsável afirma publicamente determinada acusação, então, o lógico será investigar a denúncia.
Daí poderão resultar duas situações:
1 - Tinha razão, como tal, julgam-se os denunciados;
2 - era mentira, como tal, julga-se o acusador.
Será que é mais complicado que isto?
Será que a transparência é um emaranhado de sugestões, pareceres, desconfianças, diz que disses de forma a ficar tudo igual? Tudo não. Há uma grande diferença. Nós ficamos a sentirmo-nos ainda mais imbecis, discriminados e filhos de um deus menor, por nos ter sido aberta uma régua da persiana da janela do covil do poder, onde bastou o cheiro para perceber que há lá podridão, mas mais uma vez os senhores que arranjam as persianas acabam o seu restauro sem que se esclareçam as coisas para nós. E assim retoma a orgia.

Sermente (farto de comer farinha)

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