Ele anda por aí de boina!!!
As crianças são o que de melhor há na vida e a vida são o que de melhor há nas crianças.
Mandar uma criança calar é como calcar uma flor. Dizer a uma criança não corras é como pescar enguia branca.
Informatizar as escolas é como fazer visitas de estudo a discotecas. Formar crianças, intensivamente, em computadores é como trocar moradias por apartamentos e bicicletas por motorizadas.
A imaginação não depende do powerpoint, a escrita não depende do word, o raciocinio não depende do excell e o convivio não depende do msn. O Japão tem mais suicidas que teclados qwerty. Inglês, informática, educação sexual e cidadania são bons argumentos para ir para escola. Mas não é por ter Inglês na primária que se vende fish and ships no recreio, não é por ter educação e moral que se vai para padre nem é por ter educação sexual que as cianças se vão deixar de masturbar, pelo contrário. Este choque tecnológico não me parece um passo em frente parece-me um tiro no pé. As marcas dão estímulos suficientes para que os adolescentes se interessem pela informática e pela internet. Não precisam de lhes facilitar mais a vida. A não ser que sejam também contrapartidas às marcas ou a famosa saga dos grandes grupos económicos.
Quanto liceus têm um piano? Um psicólogo e um assistente social? Uma piscina? Corte de ténis? Uma roda de olaria? Pois tudo isto deixará de fazer falta se as crianças e adolescentes estiverem a formar-se no promissor futuro informático da Microsoft.
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