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Os populares quando de cima da sabedoria afirmaram: "quem feio ama bonito lhe parece", "quanto mais me bates mais gosto de ti", "a esperança é a última a morrer" ou "amor com amor se paga" não imaginavam a existência de uma bomba asiática auto-denominada como Sistema Japonês de Equilíbrio Energético. Ora, se por um lado estes ditados visavam o prolongamento de uma relação entre duas pessoas e superação dos sacrificios necessários a uma vida conjunta este Sistema Japonês de Equilíbrio Energético também conhecido por reiki deita tudo a perder.
O reiki é, neste momento, a principal causa de divórcio no país. Não por ser demoníaco porque não o é, mas por se centrar na individualidade e ego de cada um, ao contrário do saudoso cristianismo que acenta na comunidade e no próximo. Se por um lado a auto-estima é essencial para lidar com os outros, quando mal divulgada, mal interpretada ou assimilada sob o formato de salvação ela tem o efeito de excesso de auto-estima habitualmente conhecida como egoísmo.
É aqui que o reiki imcompatibiliza os relacionamentos. Não é, de todo, culpa do reiki. É culpa da falta de formação dos nossos concidadãos. Se já gostassem do que eram antes, se já soubessem que são individuos singulares, se já imaginassem a sua importância espiritual, o reiki seria equilibrio. Assim é uma bomba destabilizadora de esteios mal erguidos em alicerces de vidro que estalam à primeira vibração. Quando atingem o estádio da comunhão e afecto estas cobaias pagantes estarão já muito longe da comunidade com a qual queriam partilhar o seu novo ser. Abdicar não é comer sardinhas em sextas de quaresma, mas sim conhecermo-nos, amarmo-nos e fodermo-nos com jeitinho. Eu cá por mim vou a todas, mas gosto que digam que sou cão que conhece o dono.
Sermente (cristalino)
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