Momento de reflexão...
Sem prejuízo do grau de satisfação da minha vida actual, páro para pensar no passado. Não acredito no destino mas sim na construção de um percurso. Nessa lógica, penso na influência de todas as decisões ao longo da vida e é aterrador o exercício.
Nasci em Braga, vivi uns meses em Guimarães, passei parte da infância no Porto (pois o meu pai foi transferido para o Porto em 1976 na Sacor) e restante juventude em Rio Tinto. Estas decisões dos meus pais fizeram com que não crescesse em Guimarães, caso contrário ontem à noite estaria a atirar cadeiras para um relvado, podre pela descida de divisão.
A escolha de um determinado curso superior, as decisões da vida amorosa, uma oferta de emprego recusada, os momentos no momento ao acaso, em que conhecemos os amigos especiais e que hoje felizmente nos acompanham. Ou não, por alguma vicissitude da vida.
Quando digo que tudo isto é sinistro, quero dizer que, quando tomamos decisões na nossa vida, ainda que aparentemente pequenas, não temos consciência do impacto que estas terão na mesma. E não devemos ser indecisos, certo?
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