Friday, March 04, 2005

O Estado do Patrão Socialista que Ninguém Gosta

Depois destes comentários acerca de um patrão socialista que fode toda a gente, comentários que tanto me sensibilizaram, sinto-me forçado a partilhar um pequeno segredo para que sintam a reposição da justiça, não divina, mas fruto da justiça da Terra.

Tinha eu 6 anos quando cheguei a casa com a beiça inchada, depois de ter levado uma chapada de um coleguita (chamemos-lhe assim) de turma. Lembro-me perfeitamente das palavras sábias da minha mãe, tantas vezes no futuro repetidas: «Rapaz, para cada filho da puta há sempre filho da puta e meio». Talvez por isso tenha crescido com um sentido de justiça tão apurado e desde aí, sempre que posso, reponho-a, não dando descanso à alma enquanto tal não acontecer.

Após este pequeno prólogo, vamos então à história. Este socialista, patrão de uma empresa de consultoria em Recursos Humanos, por sinal registada (como político que se preze) em nome da (ex-?) mulher, contrata, em 2002, uma Directora de Produção (note-se o caricato do nome para uma empresa de serviços) que só lá vai 3,5 dias por semana e não cumpriu ainda nenhum dos objectivos para os quais foi contratada. Resultado: a empresa está em falência técnica, sem credibilidade no mercado e sem estratégia definida, face à capacidade cognitiva e imaginativa de quem a dirige.

Pergunta o leitor? E, na realidade empresarial nacional, qual é a novidade? A novidade é que, ainda assim, vê-se algum serviço a rolar na empresa, pelo que, se entra algum dinheiro, ninguém sabe para onde ele se esvai, até porque pagar contas é tanga (um louvor à contabilista, verdadeira mágica na arte da analítica). A outra hipótese era a empresa trabalhar de borla. E, nesta hipótese remota, nasce a verdadeira novidade: a tal Directora presta serviços de consultoria de recursos humanos, por conta própria e/ou em economia paralela, a clientes (pelo menos assim o eram) da empresa que lhe paga o salário pouco ou nada merecido, utilizando os meios e mão-de-obra desta, devido, não à preguiça, mas à limitação dos seus conhecimentos, entre outros, técnicos. Ou seja, o serviço completo, excepto a factura no final.

Ora aqui está um belo exemplo de ética profissional. E o cabrão do patrão socialista, a ser aqui fodido à força toda, de repente, passa de cabrão a cordeirinho.