Sunday, December 23, 2007

Feliz Natal para todos



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Saturday, December 22, 2007

E prontos, cá está, eis que finalmente...


Hoje montei (salvo seja!) a minha árvore de Natal! Quê? Fui muito a tempo, ainda faltam 48 horas para o evento.


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Qual erva de Angeiras, qual quê...

Ganza, ganza, é acender a lareira e a sala ficar cheia de monóxido de carbono.

P.S. Sermente, o Quinta de la Rosa que recomendaste via sms pode também ter contribuído.

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O meu tributo natalício à Fnac, essa grande instituição

Onde comprei todas as minhas 11 prendas de Natal em 30 minutos, em troca de pouco mais de 200 euros.

Um Natal dedicado à cóltura!

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Thursday, December 20, 2007

Entretanto, a mudança!

Já Charles Darwin dizia: «Aquele que sobrevive não é o mais forte nem o mais inteligente, mas sim aquele que melhor se adapta à mudança». Pois eu estes dias mudei de residência. E, ao contrário do que dizia o Zigle num comentário anterior, não mudei para melhor. Logo, se mais alguém tinha a infeliz ideia de esperar melhores textos em consequência disso... digamos que, obviamente, pode esquecer.

Também ao De Moura agradeço a oferta da ajuda. Ainda que a posteriori. Daqui a 3 ou 4 meses terás oportunidade de te redimir, já que se avizinha nova mudança. Tens a terefa facilitada porque agora estás só a dois quarteirões da minha morada. Não vais precisar vir de carro.

Estou temporariamente num T2+1 alugado em Matosinhos. Cujo inquilino era o gajo que me comprou o T1. Então fizemos a mudança no mesmo dia, após escritura. Já que o T3 que comprei só estará pronto em Março. Ok, o construtor diz em Março, sejamos optimistas e apontemos para... Maio.

Queria também partilhar convosco que o gajo que cá vivia, um vendedor imobiliário da Laforet, era um autêntico... digamos... badalhoco. Vá, um porco. Enfiei toda a minha mobília, roupa acondicionada e caixotes numa divisão no dia da mudança. Dormi 2 noites em casa dos meus pais. E tive cá, entretanto, uma equipa de 2 pessoas durante 10 horas a fazer limpeza geral que me ficou por praticamente 200 euros. Fizeram questão de me dizer que, apesar da vasta experiência profissional, nunca tinham visto casa tão suja. Não me custa acreditar. Os botões do fogão colavam de tanta gordura. A banheira, afinal, é de outra côr. E, quando pergunto ao gajo, de forma diplomática mas assertiva, como é possível ser tão imundo, ele responde: «Sabe como é, um homem a viver sozinho...». Não sei. Não sei mesmo. Sei é que a minha primeira medida foi ir às compras ao AKI, calçar umas luvas de plástico daquelas das bombas de gasolina e trocar o tampo da sanita.

Agora toda a casa tresanda a lixívia e detergentes. Mas ainda assim não consegui ainda cozinhar, não consigo andar descalço e a tomar banho tenho o cuidado de não me deixar tocar nas paredes. Sim, está a custar-me como o caraças. Porco de merda.

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Considerações sobre um período sabático

Esta vida de formador anda a desgastar-me. Convenço-me que preciso abrandar o ritmo. Primeiro, porque parte dos meus clientes insiste em implementar formação sem um sistema de gestão de base que premeie o desempenho e onde se possa contabilizar o retorno do investimento no capital humano. Segundo, porque falha a preparação da formação no que respeita à comunicação e "venda" interna dos projectos, e para além dos objectivos pedagógicos, o formador necessita conseguir conquistar o grupo para as temáticas. Terceiro, porque parte dos formandos são como cepos. É uma dura realidade. Quando, numa formação de gestão do tempo e num contexto de planeamento diário, refiro a importância de escrever como forma de aliviar o cérebro e promover a focalização e criatividade (já que extingue a preocupação de lembrar), um formando me diz: «Mas eu li que isso, por outro lado, prejudica a memória?»... fico sem argumentos e só me apetece distribuir chapada.

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Foda-se!

Ando mesmo cansado. Sentei-me agora em frente ao PC com um cigarro e a única cerveja que tinha no frigorífico. E, na primeira sacudidela da cinza, espeto com ela na garrafa em vez de usar o cinzeiro.

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Tuesday, December 18, 2007

Xi... já era tempo, parece-me...

Lembrei-me agora que ainda não montei a árvore de Natal.

P.S. Já instalado, amanhã ou depois conto algumas peripécias da mudança.

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Saturday, December 15, 2007

Último post a partir do meu T1

Que nos últimos anos me abrigou e onde foram escritos, com toda a certeza, mais de meio milhar de entradas neste blog.

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Thursday, December 13, 2007

Raça do caraças

Os taxistas portuenses têm o dom de me fazer lembrar sempre daquele sketch do Gato Fedorento em que o RAP, referindo-se aos ciganos, diz: «Aquilo é um povo que era tudo para ir à vida também».

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Título sugestivo

«O segredo é amamentar».

Catarina Furtado, in Focus, 12/12/07

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Tuesday, December 11, 2007

Agenda Social



Amanhã, dia 12, no Auditório Municipal de Vila do Conde, pelas 21h30, Vespa actuará e apresentará o seu novo single Mera Actriz.

Entretanto, quem não puder estar presente, e tenha ficado curioso relativamente ao tema, pode sempre clicar no Play ali na barra lateral.


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Monday, December 10, 2007

Fase final das arrumações para mudar de casa *

Hoje, ao sair de casa de manhã, no meio de caixotes e mobiliário desmontado, demorei 4 minutos a encontrar a minha mala.

* a mudança não é ainda definitiva, pois vou estar uns meses num apartamento alugado, enquanto aguardo a conclusão da construção do novo. Significa que, em breve, a saga recomeçará.

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Friday, December 07, 2007

Valores mutáveis ou valores valorizáveis? (passe obviamente a redundância)

O meu amigo de infância conduz orgulhosamente um Audi A6. Possui uma colecção de relógios Armani, Seiko, Tag Heuer, Paco Rabanne e outros que nem sequer conheço, questionando indignado o facto de eu não usar relógio. A sua roupa exibe logotipos garrafais DKNY, Diesel, Docker's, Tommy, Ralph Lauren e afins. Curiosamente, o meu amigo de infância é, hoje, empregado de armazém e não tem pais ricos. Não posso confirmar se foi ao BES.

O meu amigo de infância, casado e pai de um filho, converteu-se a uma religião qualquer de ramificação franciscana, que faz com que tenha, no seu hall de entrada, um altar com direito a santa de um metro de altura e muitas flores. Também não estar fora de casa depois da meia-noite, sob pena de sei lá o quê, coisa sobrenatural. Não sou capaz de explorar o tema com ele.

Apesar de tudo, a mesma religião permite que, de quando em vez, no seu Audi A6 de vidros abertos e música alta, usando um boné para passar despercebido (!), seja visto a ir buscar uma miúda que estuda à noite na escola de secundária lá da terra. Não se conhece grau de parentesco face à intimidade, a conclusão é de cada um. Único cuidado: chegar a casa antes da meia-noite.

O meu amigo de infância é constantemente crítico e altivo, de forma directa e com pretensão educativa, quando se refere ao meu estilo de vida, que admito não seja exemplar aos olhos tradicionais e conservadores. Eu nunca fiz qualquer referência crítica ao dele. Até hoje. E faço-o aqui porque nem ele conhece o blog, nem nenhum leitor o conhece a ele. Faço-o ainda porque ele já foi o meu melhor amigo há duas décadas atrás, e agora fico a pensar: os valores são assim tão mutáveis ou, em miúdos, não lhes damos qualquer importância?

(Depois deste texto, fiquei a pensar neste que escrevi há já algum tempo... outra vertente, mesmo assunto. Tanta desilusão é cada vez mais um sintoma que eu é que estou fora do desvio padrão. Valham-me alguns fiéis e outros novos.)

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Constatação de facto (por via da observação do povo e da conservação arquitectónica)

A baixa do Porto é deprimente.

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Wednesday, December 05, 2007

Tal como o guarda-redes que se lança antes da marcação do penalty...



Também a imprensa tenta acelerar a publicação da notícia, antecipando-se aos factos. O problema é que dá quase sempre merda.

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Monday, December 03, 2007

Mais rápido que no Abrupto; mais rápido que qualquer agência noticiosa

Randstad compra Select/Vedior.

Informação em primeiríssima mão que aqui partilho. Caminha-se assim para uma crescente monopolização do mercado do trabalho temporário e "recrutamento fast-food".

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DINKIS - Double Income No Kids

Estava eu a tomar um cafézinho com a cara-metade enquanto folheava o jornal do dia, quando ela me diz, de olhos pregados na Happy Woman: «Pertencemos a uma tribo urbana em desenvolvimento em Portugal chamada Dinkis». Resisto: «Foda-se, não gosto de generalizações e além disso o nome é meio apaneleirado. Qu'éssa merda?»
Uma análise mais apurada convence-me. Os Dinkis têm entre 25 e 35 anos, vivem em união de facto, adiam e resistem à ideia de ter filhos, vivem em casas funcionais e minimalistas e adoram viajar. São individualistas, amantes dos prazeres da vida e profissionalmente ambiciosos.

As diferenças de atitudes para com os valores tradicionais da família resumem-se assim:



Diz que em 2010, um de cada quatro casais viverá de acordo com esta filosofia. Para o bem e para o mal.


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Rescaldo do clássico: homenagem ao cigano



«Toda a gente sabe o que ele vai fazer [a propósito da técnica do "mágico"], mas o que é certo é que ainda ninguém descobriu como se pára.»

in Record, 02-12-2007

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Saturday, December 01, 2007

Serviço público: a Comunicação Social na promoção da violência

Hoje é dia de clássico de futebol. Um daqueles jogos que eleva a adrenalina, pela rivalidade, pela imprevisibilidade acentuada do resultado. E onde grupos de marginais organizados, num claro fenómeno de comportamento primitivo de massas, arranjam sempre forma de armar a tenda. A imprensa sobe a tiragem e a televisão aumenta a audiência, em função do acontecimento desportivo. Até aqui tudo normal.

Mais uma vez, o objectivo do negócio ultrapassa a ética e o bom-senso. Faz-me uma certa confusão que no Jornal de Notícias de ontem, se dedique uma página inteira a explorar situações de violência vividas nos confrontos anteriores entre as duas equipas. Com depoimentos dos envolvidos e tudo. E que no Jornal da Noite na SIC, se inicie a notícia com o arremesso de cadeiras da época passada, em vez de, sei lá, explorar as tácticas do jogo, talvez...
E faz-me ainda mais confusão que ainda ninguém tenha feito, na mesma Comunicação Social, referência ao facto.

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